Não demorou muito para o presidente Lula e o seu time, em cena desde 2003, subir no muro das relações diplomáticas com os países americanos. Não é de hoje que a postura do governo perante os vizinhos do continente é ambígua e imprevisível. A mais cômica e incompreensível talvez seja a que mantém com Chávez, um bate-e-assopra sobre o qual ninguém arrisca um palpite.
Depois do ministro das Comunicações Hélio Costa tirar sarro da TV estatal venezuelana e dizer que o “Aló Presidente”, apresentado por Hugo Chávez, é mais engraçado que o Chaves mexicano, o embaixador da Venezuela no Brasil roncou e balançou a harmonia entre o Planalto e o Palácio Miraflores. Entretanto, menos de um mês depois, estão Lula e Chávez, ambos de pá na mão, capacete e sorrisos rígidos a espera de flashes, celebrando o acordo binacional para a construção do complexo petroquímico de Barcelona (Venezuela).
Mas o espetáculo no picadeiro da Cúpula Energética não acaba aí. O encontro sul-americano que discute o tema que dominou a visita de Bush ao Brasil, evidencia mais uma vez o jogo-duplo de Lula. Quem entende ele? Assinou acordo com os Yankees para produzir etanol e ao mesmo tempo abraça Chávez na mesa como se fora um irmão querido, velho parceiro canhoto. Mas esse é só um dos casos histéricos do Executivo. Morales e Kirchner são outras relações mal-resolvidas e também levam tapas e beijos de Lula e sua trupe.
E o “homem” segue em cima do muro, que já está mais para muralha e deve servir de passarela até 2010.
Depois do ministro das Comunicações Hélio Costa tirar sarro da TV estatal venezuelana e dizer que o “Aló Presidente”, apresentado por Hugo Chávez, é mais engraçado que o Chaves mexicano, o embaixador da Venezuela no Brasil roncou e balançou a harmonia entre o Planalto e o Palácio Miraflores. Entretanto, menos de um mês depois, estão Lula e Chávez, ambos de pá na mão, capacete e sorrisos rígidos a espera de flashes, celebrando o acordo binacional para a construção do complexo petroquímico de Barcelona (Venezuela).
Mas o espetáculo no picadeiro da Cúpula Energética não acaba aí. O encontro sul-americano que discute o tema que dominou a visita de Bush ao Brasil, evidencia mais uma vez o jogo-duplo de Lula. Quem entende ele? Assinou acordo com os Yankees para produzir etanol e ao mesmo tempo abraça Chávez na mesa como se fora um irmão querido, velho parceiro canhoto. Mas esse é só um dos casos histéricos do Executivo. Morales e Kirchner são outras relações mal-resolvidas e também levam tapas e beijos de Lula e sua trupe.
E o “homem” segue em cima do muro, que já está mais para muralha e deve servir de passarela até 2010.
Um comentário:
Gustavo! Demorou mas valeu a pena! Eis que me surge um dos melhores blogs sobre política que já vi. Se não o melhor, mesmo tendo recém dois posts.
O tom irônico casa muito bem, e tu demonstra estar muito bem informado do que está acontecendo nesse campo, e dominar o assunto.
Agora, te dou algumas dicas, já que me considero um macaco não véio no ramo, mas pelo menos um macaco de meia-idade: usa e abusa dos recursos hipertextuais. Charges, fotos, vídeos... Quanto mais variado for, melhor. Usa a criatividade na hora de escolher as pautas e esses recursos ilustrativos.
E mais: usa e abusa de links. Espalha-os por todo o texto, enriquecendo, conduzindo o leitor que quer saber mais para outros lugares. E enche de links ali embaixo do teu perfil, catalogando os blogs que tu considera melhor em política.
Isso tudo para enriquecer, pois teu blog já, em conteúdo, excelente! Não é elogio de amigo não. Diria o mesmo se fosse um estranho.
Vai lá e segue o embalo!
Abraço.
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