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13.9.07

E se fosse eu? (versão ilustrada)

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Colaboração do publicitário e ilustrador Sérgio Alberto Righi encomendada pelo Polipoliticus.

E se fosse eu?

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A empatia triunfou. Viva a solidariedade!

Ontem, foi dia de se imaginar na pele de Renan. A mídia esperneou, mas nada substitui o “pai crítico”, aquele corregedor interno e subjetivo, no pé do ouvido. Afinal, a secretária, a balconista, a sobrinha ou a colega poderia ter feito o mesmo que fez a jornalista. O Gonçalves e o Gonçalo, grandes companheiros, poderiam ser o Gontijo. A implicância poderia ter sido com as cabritas ou com as capivaras, em vez dos terneiros.

A auto-análise e a imagem que os senadores (aqueles que votaram contra a cassação) têm de si mesmos não lhes permitiu abrir o cadafalso. Quem absolveu o presidente do Senado ouviu o “pai crítico” (alguns o chamam de consciência) argumentar, lá das profundezas das notas frias e laranjadas: Aquele que nunca pecou que atire a primeira pedra. Quem é vossa excelência, malandro fino, para condenar seu par?

Para aqueles que votaram a favor da perda do mandato, restou uma dúvida:

O que é que vou dizer lá em casa?



Foto: www.anuleseuvoto.com (charge "ambiente de trabalho no Congresso")

22.8.07

Duro na queda

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Já se passaram três meses. E ele resistiu. Mas Renan ainda vai precisar de muita força e manobra política para se manter onde está. O novo relatório do caso Mônica/Gontijo/boiada já está sendo redigido e recomendará sua cassação. Entretanto, primeiro o relatório precisa ser aprovado em votação aberta, no Conselho de Ética, e depois em votação secreta no plenário do Senado. Dizem que Renan já conta perdida a primeira batalha, mas confia na decisão final, onde ninguém precisa mostrar a cara para livrá-lo do execramento.

Tentei descobrir o autor da charge, mas outra vez fico devendo os créditos. Se alguém reconhece a assinatura, por favor, deixe um comentário.

13.7.07

Medalha de Ouro

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Pronto, Renan! Comemores, já podes respirar aliviado. Chegou o teu redentor. Não é a nova maravilha do mundo, mas também é carioca. Os Jogos Pan-Americanos do Rio começaram com tudo. Fogos, show, gafe, vaias e tudo mais que possa atrair câmeras, microfones e a atenção do Brasil.

A tocha correu pelas mãos de muitos campeões olímpicos. Gente que corre, nada, salta, luta... Mas nenhum com a tua resistência. Não há fundista nem pugilista com teu fôlego e força. De nada serviram os cruzados, ganchos e diretos da imprensa. As fechadas e tiros da oposição te acertaram, mas estás em pé.

Viste inúmeros cortes no time do Conselho. Foram membros comuns, relatores e um presidente jogando a toalha. Mesmo com a desistência do companheiro Roriz, menos preparado, seguiste impávido. Mataste no cansaço alguns e intimidastes outros com tua pujança. E a equipe de revezamento do “3 x relatório” segue sem enxergar a linha de chegada.

Eu até apostaria que o “homem” foi vaiado, de modo constrangedor, na cerimônia de abertura porque não te rendeu homenagens.


Parabéns, Renan! Nosso polivalente campeão.



22.6.07

Inacreditável e insustentável

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Creio que o mais aberrante já não sejam as vacas hiper-férteis de Renan ou se a Mendes Júnior pagava os custos de sua aventura extraconjugal. O mais grave, a meu ver, neste circo que se armou no poder Legislativo é a fragilidade da instituição Senado. Que palhaçada é essa? Comissão de Ética presidida por um frouxo que gagueja e sequer foi eleito. Sebastião Machado Oliveira (SIBÁrbaridade) chegou ao Senado sem receber um voto. Mas como assim? Pasmem, Sibá(rbaridade) foi indicado pela militância petista à suplência da senadora Marina Silva, que ocupa o cargo de ministra do Meio Ambiente. Ele já integra o Senado desde quatro de fevereiro de 2003.

Nascido no Piauí, Sibá(rbaridade) morou no Pará antes de ir para o Acre, em 1986. Ele acabou na meia esfera côncava do Congresso por vias legais, porém questionáveis em termos de legitimidade. Na verdade, os únicos cargos que ocupou sustentado pelo voto foram (a) Presidente da CUT (1991 e 1994) e (b) Presidente do PT do Acre (2001). Já disputou eleições para deputado federal (1994), prefeito da cidade acreana de Plácido de Castro (1996) e deputado estadual (1998). Nunca venceu. É um suplente de carteirinha.

Falando sério, o senador possui um mínimo de representatividade, um tantinho de coragem e nada de competência para conduzir as atividades do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Seu prestígio entre os pares é tão débil que não consegue nomear um relator estável para tocar adiante o caso Calheiros. São 15 integrantes titulares da Comissão e mais 15 suplentes, nenhum assume para si a responsabilidade. A relatoria é desgastante politicamente, com certeza. Independente da posição que se tome, quem aceitar o posto sofrerá represálias. Com um presidente do calibre de Sibá Machado, o caos e a esquiva devem continuar predominando na Comissão.


Pra frente Brasil! Pra trás malandragem!